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quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Estudos: Misericórdia

Estudo sobre Misericórdia

Entenda melhor sobre as misericórdias de Deus.
Você sabe a diferença entre Misericórdia e Graça? este estudo vai lhe mostrar em exemplos básicos do dia a dia. 


Misericórdia

Textos referenciais:

Em Lamentações 3:22-23, Jeremias diz:

“As misericórdia do Senhor são a causa de não sermos consumidos, pois as suas misericórdias não têm fim. Novas são a cada manhã; grande é a tua fidelidade.”

Em Efésios 2:2-5, Paulo fala:

Em que noutro tempo andastes segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora opera nos filhos da desobediência.
Entre os quais todos nós também antes andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como os outros também.
Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou,
Estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos),

Misericórdia e Benignidade:

Algumas traduções trazem benignidade e outras trazem misericórdia, então definimos assim:
A benignidade acha-se invariavelmente associada à misericórdia. É impossível uma pessoa ser benigna sem ser misericordiosa. Por outro lado, ser misericordioso é o mesmo que ser benigno. Isso implica sempre em ter um profundo interesse pelos outros. E um interesse misto de compaixão e misericórdia.

Misericórdia na Bíblia:

Na Bíblia a palavra misericórdia aparece 365 vezes, uma para cada dia.

Todos os versos do Salmo 136 terminam com o mesmo estribilho: "Porque a Sua misericórdia dura para sempre”.



Definição de Misericórdia:

A palavra em latim é ‘misericordis’, que é a junção de duas outras palavras, miseri (miséria) e cordis (coração). Ter misericórdia é acolher em nosso coração alguém desprovido de qualquer recurso meritório. É pela misericórdia que Deus nos acolhe em Sua presença, apesar de não merecermos.
Podemos definir misericórdia como á bondade de Deus ou amor de Deus para com os que se encontram em miséria e angústia espirituais, sem levar em conta o fato de que eles a merecem. Olhando de um outro prisma poderíamos dizer que misericórdia é o fato de Deus deixar de nos dar aquilo que nós merecíamos receber. Isto está evidente no texto de Lm 3.22: As misericórdias de Deus são a causa de não sermos consumidos porque a Sua misericórdia não tem fim.

MISERICÓRDIA NO DICIONÁRIO:

O dicionário nos dá a seguinte definição: "Misericórdia é tratar com compaixão um inimigo". Ou “Misericórdia é Compaixão e bondade que se demonstra pela miséria alheia”.
Misericórdia é uma perfeição adorável de Deus, pela qual Ele Se compadece e alivia os miseráveis. O homem está numa condição de miséria por causa de sua rebelião contra Deus e merece punição. A misericórdia implica que o pecador não tem nada a dizer em sua defesa própria. Entendemos o significado de misericórdia quando o acusado joga-se à misericórdia do juiz. Isto significa que ele é culpado e não tem mérito com que apelar à lei. Esta é a condição exata em que nós nos achamos diante do tribunal de Deus. A misericórdia é a nossa única esperança. Podemos rogar por justiça diante dos homens, mas rogarmos por justiça a Deus (rogarmos que nos dê o que merecemos) é o mesmo que pedirmos uma vaga na região dos condenados ao inferno.

DESCRIÇÃO DE MISERICÓRDIA:

A misericórdia de Deus é descrita em vários lugares e de maneiras diversas. Sua misericórdia é grande (1 Reis 3:6), é suficiente (Salmo 86:5), é terna (Lucas l:78), é abundante (1 Pedro 1:3), é rica (Efésios 2:4), é eterna (Salmo 103:17). É tão grande consolação sabermos que Deus é tão abundante e rico exatamente no que necessitamos como pobres pecadores. Não é surpresa que o Salmista diga: "Cantarei a tua força; pela manhã louvarei com alegria a tua misericórdia". Salmo 59:16.


MISERICÓRDIA DISTINGUIDA:

1. Misericórdia e graça têm muito em comum, mas existem sombras de diferença entre elas. A graça vê o homem sem mérito; a misericórdia o vê como miserável. A graça pode ser exercida onde não há pecado; a misericórdia é mostrada somente a pecadores. A distinção é vista na maneira como Deus tratou os anjos não caídos. Deus nunca exerceu misericórdia para com eles, pois nunca pecaram, e portanto não estão em estado de miséria. Mas eles são objetos da graça. Foi pela graça que Deus os escolheu em meio a toda a raça angélica. 1 Timóteo 5:21. Foi em graça que Ele lhes deu tais serviços tão honrosos. Hebreus 1:19. Foi pela graça que Deus pôs Cristo como o Cabeça deles. Colossenses 2:10, 1 Pedro 3:22. Deus tratou com os anjos em graça, pois eles não mereciam Seu favor. Se anjos santos não podem merecer Seus favores, que esperança há para o homem pecaminoso?
2. A misericórdia e o amor são distinguidos nas Escrituras. O amor pode ser dirigido a um semelhante; a misericórdia somente existe entre um superior e um inferior. A misericórdia não vai além de dar alívio; amor nos predestinou para adoção como filhos. A misericórdia pode fazer um rei perdoar um traidor; era necessário haver amor para este rei adotar este traidor como seu próprio filho.
Efésios 2:4-5
Há uma diferença entre graça e misericórdia. Paulo diz que Deus é rico em misericórdia, e depois acrescenta que é pela graça que fomos salvos.


Então qual é a diferença?
Talvez a melhor maneira de explicar é dizer que misericórdia é demonstrada quando a pessoa não ganha o que merece, e a graça é mostrada quando a pessoa ganha o que não merece. Podemos imaginar um motorista que foi parado pela polícia por excesso de velocidade. O policial é misericordioso, ele deixa o motorista ir embora com uma advertência ao invés de uma multa. Mas suponhamos que o policial, antes de deixar o motorista ir embora, lhe desse de presente um óculos escuro porque o sol estava muito forte. Neste caso, ele estaria agindo com graça também.

A misericórdia e a graça de Deus trabalham de maneira parecida. Quando cremos em Jesus, somos poupados da punição que merecemos. E tem mais — também recebemos as riquezas da graça de Deus que ele derrama livremente sobre nós.

Portanto, devemos oferecer ricas ações de graça a Deus! Devemos lembrar-nos de agradecer por nos dar o que é bom. E também devemos lembrar-nos de agradecer por não nos dar o que merecemos.
Lembra-se da parábola do filho pródigo? Quando o pai recebe seu filho de braços abertos, sem acusá-lo de nada, isto é misericórdia. Mas quando o pai prepara uma festa para celebrar seu retorno, isto é graça. Tal qual o pródigo da parábola, todos desperdiçamos o maior de todos os dons: a vida. Por isso, todos igualmente contraímos uma dívida com o Criador. É a isso que chamamos de pecado. Jamais poderíamos pagar tal dívida. Mas Deus pagou-a ao enviar-nos Seu único Filho para morrer em nosso lugar. Isto é misericórdia. Nosso débito foi quitado.

Mas Ele fez mais: em adição ao pagamento de nossa dívida, Ele depositou uma vasta quantia em nossa conta. Saímos de uma situação de débito para uma situação de crédito.

Ele não apenas nos libertou do inferno, como também nos garantiu o céu.
Misericórdia é não dar-nos o que de fato merecemos. Graça é dar-nos exatamente o que não merecemos. O que merecemos da parte de Deus? Vida ou morte? Bênção ou maldição? Ora, se somos pecadores, merecemos a morte. Mas a misericórdia prevalece sobre o juízo. Em vez de ira, recebemos Seu amor. Em vez de morte, vida eterna.

A mesma graça deve ser nossa motivação para servi-Lo. Não fazemos o bem com a intenção de tornar-nos merecedores de Suas bênçãos. O bem que fazemos deve ter a intenção de demonstra nossa gratidão por tudo o que Ele fez por nós. Isso é graça! 

Nós não queremos impressioná-Lo, ou pressioná-Lo a realizar nossos desejos. Não! O que almejamos é agradá-Lo em tudo, simplesmente por amá-Lo. E por que O amamos? Porque Ele nos amou primeiro.

Se antes tínhamos uma dívida de pecado, agora temos uma dívida de gratidão.











A DEMONSTRAÇÃO DE MISERICÓRDIA:

1. A misericórdia de Deus é demonstrada ao dar Seu Filho para morrer no lugar do pecador. Foi pela misericórdia de Deus "que o oriente do alto nos visitou". Lucas 1:78. Foi misericórdia e não justiça que mandou Cristo Jesus para nos redimir da condenação da lei. Cristo não trouxe para nós a misericórdia de Deus, mas foi a misericórdia de Deus que O trouxe a nós. Cristo é o meio pelo qual a misericórdia chega a nós, mas Ele não é a causa. A morte de Cristo torna possível o outorgar das misericórdias do concerto por Deus de maneira a satisfazer a justiça, sendo Cristo o penhor de Seu povo. A misericórdia vem de Deus, mas somente através do Senhor Jesus Cristo.

2. A misericórdia é vista também na regeneração dos pecadores. Vivificar-nos quando ainda mortos em pecados foi certamente um ato de misericórdia, como também o foi a morte de Cristo em nosso lugar. Em Efésios 2:1-3, Paulo descreve o pecador como andando no curso deste mundo, de acordo com o príncipe das potestades, guiado pelo espírito que opera nos filhos da desobediência, sendo por natureza filhos da ira. Mas em seguida ele diz: "Mas Deus que é rico em misericórdia, pelo (por causa de) seu imenso amor com que nos amou, ainda quando mortos em pecados e ofensas, vivificou-nos juntamente com Cristo". Isto não retrata o pecador fazendo algo que faça Deus regenerá-lo, mas retrata a misericórdia triunfando sobre a depravação humana. Em Tito 3:5, lemos que não foi por obras de justiça nossas, mas segundo a Sua misericórdia que Ele nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo. E Pedro diz que foi de acordo com Sua abundante misericórdia que fomos gerados de novo para uma esperança viva. 1 Pedro 1:3. Como pecadores não fizemos nada para merecer nosso novo nascimento nem para merecer a morte de Cristo em nosso lugar.

Temos um exemplo concreto da misericórdia de Deus na regeneração de Saulo de Tarso. Ele atribuiu sua conversão à misericórdia de Deus. Ele diz que outrora blasfemava, perseguia e injuriava, "mas alcancei misericórdia", ele exclama, "pois fiz isto ignorantemente em incredulidade". Isto não indica que a ignorância e a incredulidade sejam base para a misericórdia, antes, evidencia que sua salvação foi um ato de misericórdia. A ignorância e a incredulidade não podem merecer a salvação, portanto a salvação de Saulo foi um ato da misericórdia divina. Paulo era o principal entre os pecadores, mas alcançou misericórdia. Não há pecador perverso demais, que não possa receber a misericórdia da salvação.



Resumindo e Relembrando:


Misericórdia é castigo merecido, mas que não foi aplicado.
Deus perdoa nossos pecados!
Não somos consumidos, porque a compaixão de Deus não se esgota. A ira do Senhor contra o seu povo terminará, porque a sua compaixão não pode terminar.



Uma boa maneira de entender o significado da misericórdia é perceber como ela se relaciona com a graça:

Misericórdia - não receber aquilo que você merece / punição impedida, contida.

Graça - receber aquilo que você não merece / favor sem mérito algum de nossa parte.


Misericórdia é, por exemplo, um juiz chegando à decisão de que você é culpado, resolver impedir, conter qualquer castigo. Graça é receber algo que você nunca poderia imaginar. Um presente inexplicável. É como se o mesmo juiz, após descobrir sua culpa, lhe desse um prêmio de 1 milhão!











Trazendo para o texto em Lamentações vimos que:

“Quero trazer a memória aquilo que me dá esperança.” 
 Disso me recordarei no meu coração; por isso, tenho esperança. As misericórdias do SENHOR são a causa de não sermos consumidos; porque as suas misericórdias não têm fim. (Lamentações de Jeremias 3 – 21 e 22)

Lendo essas palavras de Jeremias: Disso me recordarei no meu coração; por isso, tenho esperança.
As misericórdias do SENHOR são a causa de não sermos consumidos; porque as suas misericórdias não têm fim.

 Jeremias deseja que o povo saiba, que nem tudo está perdido, que a ira  do Senhor é momentânea, não dura muito, porque a sua misericórdia não tem fim, Deus não rejeitou Judá, mesmo eles pecando, DEUS ainda tinha um propósito para eles.
Essas palavras de Jeremias entram no coração, como uma injeção de ânimo, a alguém que está em meio a dificuldades.
 Jeremias enxergou um raio de esperança em meio a todo pecado e a tristeza que o rodeava, porque ele sabia que as misericórdias do Senhor são novas a cada manhã. E grande é a sua fidelidade.


Conclusão:

O Senhor está sempre disposto a nos atender com amor e carinho.
Às vezes há tantos pecados em nossa vida, que imaginamos que DEUS não pode nos perdoar.
Mas o AMOR de DEUS é tão incansável que ELE não  se cansa de nos perdoar.

Jeremias conhecia o DEUS fiel que servia, por experiência pessoal.
Quero trazer a minha memória aquilo que me dá esperança, as misericórdias do senhor para minha vida, eu não mereço, mas mesmo assim ele me concede a cada manhã 365 vezes no ano...

Testemunho

Um irmão estava tentando evangelizar um senhor em seu leito de morte, mas ele não aceitava o fato de a vida toda ele gastou, como bem quis, e agora em seu leito de morte ele não se achava no direito de se aproximar de Deus, tinha vergonha, e mesmo com a insistência do irmão, falando do amor de Deus, ele assim mesmo não se convencia não se achava digno de pedir perdão e ser perdoado, não achava justo, então esse irmão foi para oração, e o Senhor lhe revelou a sua misericórdia, que é não receber aquilo que você merece, castigo merecido, mas não aplicado, então após o irmão falar isso para aquele senhor ele se convenceu que havia solução para seu caso, reconheceu que apesar de não merecer há um Deus que não leva em consideração o nosso tempo de ignorância está interessado na salvação de todos os homem.


Então se você não se acha no direito de receber perdão, o senhor te apresenta a sua misericórdia.


Deus nunca se afastou do Homem, o homem é que constantemente tem se afastado de Deus.



Samoel Souza
Ministério de Evangelismo IDE
Igreja Batista Independente
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