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terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Esboços Samoel - Você gosta de dar Desculpas?

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Desculpas
Texto base: Lucas (14:15-24).

Quando Jesus mencionou a “ ressurreição dos justos”, um dos convidados empolgou-se e exclamou: “Bem aventurado aquele que comer pão no rei de Deus!”. O povo judeu imaginava o reino vindouro como um grande banquete, tendo Abraão, Isaque, Jacó e os profetas como convidados de honra (Lc 13:28; ver Is 25:6). Esse convidado anônimo estava certo de que, um dia, estaria presente no “banquete do reino” com eles! Jesus respondeu contando-lhe uma parábola que revelou as tristes consequências dessa falsa segurança.
No tempo de Jesus, quando alguém era convidado para jantar, avisava-se o dia, porém não a hora exata da refeição. O anfitrião precisava saber quantos convidados compareceriam, a fim de abater o número certo de animais e de preparar comida suficiente. Pouco antes de o banquete começar, o anfitrião enviava os servos à casa de cada um dos convidados para avisar que estava tudo pronto e que a hora de ir (ver Et 5:8; 6:14). Em outras palavras, cada um dos convidados dessa parábola já havia confirmado sua presença no banquete. O anfitrião esperava que comparecessem.
Porém, em vez de se apressarem para festa, todos os convidados insultaram o anfitrião recusando-se a comparecer e apresentando desculpas esfarrapadas para sua mudança de planos.

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O primeiro convidado desculpou-se dizendo que precisava ver (algo) um pedaço de terra que havia comprado. No Oriente, a compra de uma propriedade era, com frequência, um processo longo e complicado, de modo que aquele homem provavelmente teve varias oportunidades de avaliar o terreno que estava comprando. Qualquer um que compra uma propriedade sem nunca tê-la visto está, sem dúvida alguma, correndo um grande risco. Uma vez que a maioria dos banquetes era realizada à noite, o homem teria poucos momentos de claridade, insuficientes até para uma vistoria superficial.

O segundo homem havia comprado dez bois e estava ansioso para experimenta-los (alguma coisa). Mais uma vez quem compraria tantos animais sem sequer avalia-los antes? Não são muitos os consumidores em nosso mundo moderno que iriam adquirir um carro usado sem fazer um teste drive. Além disso, como esse homem pretendia experimentar esses bois no final da tarde? Sua declaração “vou experimenta-los!” dá a entender que estava a caminho de seu sítio quando o servo veio dar o último aviso para o jantar.

O terceiro convidado não tinha qualquer desculpa. Uma vez que envolviam preparativos elaborados, os casamentos judaicos não 
eram um compromisso de ultima hora, de modo que esse homem sabia há muito tempo que se casaria. Assim sendo, deveria ter recusado logo de imediato o convite para o banquete. Tendo em vista que apenas os homens eram convidados para tais ocasiões, o anfitrião não esperava mesmo que a esposa desse sujeito comparecesse. Um homem recém-casado recebia uma licença militar (Dt 25:5), mas não era liberado de compromissos sociais.

Claro que todas essas explicações eram apenas desculpas. Creio que foi Billy Sunday quem definiu uma desculpa como “um invólucro de motivos recheado de mentiras”. Quem sabe inventar desculpas normalmente não sabe fazer muitas coisas mais. Esses três convidados, na verdade, esperavam receber outro convite, mas no final das contas isso não aconteceu.
Uma vez que havia preparado um banquete para muitos convidados, o anfitrião não desejava desperdiçar toda aquela comida. Assim, mandou o servo reunir outro grupo e leva-lo ao salão de banquetes. Que tipo de gente ficaria nas ruas e becos da cidade ou por caminhos e atalhos? Os párias da sociedade: os vagabundos, os sem-teto, os indesejáveis, o tipo de pessoa que Jesus veio salvar (Lc 15:1,2; 19:10). Talvez houvesse até gentios no meio dessa gente!

O único motivo que poderiam ter para não aceitar o convite era o fato de não estarem preparados para um jantar tão sofisticado. Portanto, o servo convenceu-os a comparecer (ver Cor 5:20). Ninguém tinha desculpas. Os pobres não tinham como ir comprar bois, os cegos não tinham condições de examinar uma propriedade; e os miseráveis, coxos e cegos dificilmente se casava. Seria um grupo de solitários e famintos felizes por “filar uma bóia”.
O anfitrião não só chamou outros para tomar o lugar dos convidados como também fechou as portas para que os primeiros convidados não pudessem entrar, caso mudassem de ideia (ver Lc 13:22-30). A verdade é que o anfitrião estava irado. Dificilmente imaginamos Deus expressando sua ira justa contra os que rejeitam seus convites amáveis, mas versículos como Isaías 55:6 e Provérbios 1:24-33 advertem com severidade a não tratar com descaso os convites de Deus.
Essa parábola tem uma mensagem especial para os judeus presunçosos, tão certos de que “[comeriam] pão no reino de Deus”. Em poucos anos, o evangelho seria rejeitado pelos líderes religiosos oficiais, e a mensagem de boas novas seria levada aos samaritanos (At 8) e aos gentios (At 10; 13ss).

Porém, a mensagem dessa parábola se aplica a todos os pecadores hoje. Deus ainda diz: “Vinde, por que tudo já esta preparado”. Não é mais preciso fazer coisa alguma para ter a alma salva, pois Jesus Cristo consumou a obra de redenção quando morreu na cruz e ressuscitou. O banquete está na mesa, o convite é gratuito, somos todos convidados.

Hoje em dia, é cometido o mesmo erro que o dos convidados da parábola: protelar para atender ao convite, contentando-se com menos. Claro que não há nada errado em ter uma propriedade, em examinar algo que compramos ou em passar tempo com a esposa. Mas se essas coisas servem de empecilho para participarmos de coisas melhores, então se tornam coisas ruins. Aos olhos de seus amigos, as pessoas que inventaram desculpas eram bem sucedidas, mas aos olhos de Jesus Cristo, eram fracassadas.
A vida Cristã não é um funeral. Mas sim um banquete, e estamos todos convidados. Cada um deve sair pelo mundo a proclamar a mensagem: “Vinde, porque tudo já esta preparado!” Deus quer ver sua casa cheia, e “ainda há lugar”. Ele deseja que vamos para casa (Mc 5:19), que passemos por ruas e becos (Lc 14:21), por caminhos e atalhos (Lc 14:23) e por todo mundo (Mc 16:15) com o evangelho de Jesus Cristo.

Foi sobre essa parábola que D.L. Moody escreveu seu último sermão, chamado “Desculpas”. Ele o pregou no dia 23 de novembro de 1899, em Kansas City, quando já estava bastante enfermo. “Preciso alcançar almas em Kansas City”, disse aos alunos de sua escola em Chicago. “Nunca senti um desejo tão ardente de levar homens e mulheres a Cristo como agora!”. Com coração disparado e apoiando-se em um órgão para não cair, Moody pregou o evangelho com grande coragem, e cerca de cinquenta pessoas entregaram a vida a Jesus naquela ocasião. No dia seguinte, Moody voltou para casa, aonde veio há falecer um mês depois, Até o último instante, Moody estava “compelindo as pessoas a entrar”.

Warren W.

Você poderá gostar também de: http://idevangelismo.blogspot.com.br/2012/04/esbocos-samoel-as-tempestades-da-vida.html

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