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sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

AS LÁGRIMAS DO EVANGELISTA

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AS LÁGRIMAS DO EVANGELISTA

“Os que semeiam em lágrimas segarão com alegria. Aquele que leva a preciosa semente, andando e chorando, voltará, sem dúvida, com alegria, trazendo consigo os seus molhos”.(Salmos 126.5-6)
Tenho entendido que o “choro” do semeador de Salmos 126.5-6 não ilustra a tristeza pela dificuldade da semeadura, mas a angústia do derramamento da alma em oração movida pelo amor aos perdidos e pelo zelo pela glória de Deus ofendida.
Quero apoiar essa afirmação em duas bases.
I – O contexto do Salmo 126, que apresenta um contraste entre a tristeza do cativeiro babilônico com a alegria da libertação e do retorno a Sião (v. 1). As lágrimas do cativeiro não brotavam em virtude de um trabalho pesado que se lhes obrigavam a executar, mas de um coração destruído pela saudade e pelo zelo por Jerusalém (Salmos 137.1-6).   
II – Lições de grandes evangelistas (selecionei apenas três):
a) Charles Finney: que certo sábado andando pelas ruas de Antuérpia, ouviu as palavras profanas ditas pelo povo e então passou grande parte da noite e a manhã de domingo em um “fardo de oração”. Naquela manhã, ao falar sobre João 3.16, chorou copiosamente. Disse-lhes que naquela cidade se sentia a beira do inferno. Uma boa parte dos 2.500 cidadãos se converteu.
b) Charles Spurgeon, que disse: “Jesus Cristo chorou por Jerusalém, e você também terá de chorar pelos pecadores, se quiser que eles sejam salvos por seu intermédio".
c) Certo pregador anônimo, narrado por Orlando Boyer (missionário e autor do livro “Heróis da Fé”, CPAD) transcrevendo Lionel Fletcher: “Todos os grandes ganhadores de almas através dos séculos foram homens e mulheres incansáveis de oração. (...) Certo evangelista tocou-me profundamente a alma (...) Ouvi a sua voz como que agonizante e comovente instando com Deus em favor daquela cidade (...) Tinha orado toda a noite... (...) O suor caía-lhe pelo corpo. Ele nunca tinha me visto, mas fitou-me por um momento e então rogou: ‘Ore comigo, irmão! Não posso viver se esta cidade não se achegar a Deus!
Poderia ter citado, nesse terceiro exemplo, Ravenhill, Whitefield, Moody, Edwards, Wesley, entre outros. Mas, escolhi esse pregador desconhecido justamente para defender que o verdadeiro trabalho do evangelista está em chorar secretamente pelas almas e pelo zelo para com a glória de Deus, mesmo sem reconhecimento algum, senão da parte do próprio Senhor (Mateus 6.6: “Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto e, fechada a porta, orarás a teu Pai, que está em secreto; e teu pai, que vê em secreto, te recompensará”).
Choremos, evangelistas! Mas não uma choradeira pessimista para justificar o conforto da inércia.
Choremos, sim, pelas almas perdidas e pela dor de ver a glória de Deus, exposta em tão grande salvação, persistindo em ser rejeitada pelos ímpios (Hebreus 2.3)!   
“Quando os crentes sentem dores em oração, é que renascem almas”. (Charles Inwood)    

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